Blog de integração dos participantes do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID - CAPES, do curso de Letras da Universidade Federal do Pampa, Campus Bagé, com a Escola Estadual de Ensino Médio Frei Plácido e com a Escola Estadual de Ensino Médio Luiz Maria Ferraz - CIEP.

Relatos Cotidianos

Relatos Cotidianos, individuais de cada integrante, de ambas as equipes.
 - Esse espaço é próprio para a expressão subjetiva sobre o que foi refletido através das observações dentro e fora da sala de aula, ou seja, no contexto escolar.
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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Último Bimestre  

 No dia do professor, o dia começou com comemorações. Nas aulas, o começo do bimestre, e ideias para atividades de finalização do trabalho no PIBID. "Não ligar o piloto automático" pensei, já que creio que quero deixar algo construtivo para os jovens do CIEP.


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segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Chegada ao CIEP





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sexta-feira, 11 de junho de 2010

Español es cultura

Maravillosa la conferencia de la presidente de la Sociedade Española de Bagé la senõra Guillermina en la Escuela CIEP,mostrando las bellezas culturales de la España.

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sexta-feira, 21 de maio de 2010

Un camino para la inovación

Inovar es una de las práticas que hacen parte del PIBID,conducir nuestros alumnos para una aprendizagen sólida,donde los conocimientos sean practicados con sabedoria y que ellos miren el futuro con una expectativa para alcanzar sus objetivos en sus vidas.



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quinta-feira, 13 de maio de 2010

Refletindo

Após a reunião com a professora Cláudia, ter lido sua postagem (e comentários) no bloge leitura de minhas anotações sobre as Orientações Curriculares para o Ensino Médio, resolvi escrever um pouco sobre o assunto (Literatura) também.

Iniciarei esta postagem com um trecho retirado do meu projeto de ensino, realizado semestre passado, durante meu estágio em Literatura:

Durante muito tempo, o foco do processo de ensino era o professor, deduzindo que assim estaria valorizando o conhecimento. Em seguida, o ensino ficou para segundo plano. Hoje, percebe-se a importância da unificação do ensino-aprendizagem, uma vez que um não ocorre sem o outro.
Pensando nesta unificação, com o apoio de novos instrumentos de análise, planejamento e mudanças nas ações educativas, percebe-se que há uma perspectiva construtivista embasando toda esta evolução e aprimoramento na relação ensino-aprendizagem. Esta perspectiva construtivista configura-se na valorização das atividades mentais construídas durante a aquisição do conhecimento. Ou seja, o conhecimento é “uma construção histórica e social, na qual interferem fatores de ordem cultural e psicológica”(PCN,2001,p.50).
Compete ao professor intervir para que a aprendizagem seja o mais significativa possível, nunca se esquecendo de relacionar o que estará sendo conhecido, com a capacidade de observação, reflexão e informação que cada aluno possui. Porém não basta ser “inovador” se o professor não tiver um bom embasamento teórico como apoio para que a prática seja relevante e a aprendizagem dos alunos permanente.
A literatura pode ser percebida, na visão da cultura ocidental, por duas vertentes: uma em que a obra literária representa e apresenta uma visão do mundo, fazendo com que haja uma reflexão sobre conceitos e demonstra seu posicionamento sobre eles e a outra na qual deve ser apresentada uma adequação das linguagens àquilo que será representado.
Para o desenvolvimento deste projeto, será utilizada a concepção de que o ensino de literatura não pode limitar-se somente a divisão das escolas literárias, mas deve ser percebida com uma cosmovisão que traduz a relação da literatura “com seu tempo e espaço históricos; uma relação que envolve uma reacção emocional perante temas valores e soluções expressivas” (REIS,2003,p.82-83).



Acredito que a literatura tem capacidade sim para possibilitar estas reflexões nos alunos. Acredito ainda mais que o professor além de ter capacidade de proporcionar este momento de reflexão para os alunos, tem competência pra isso.
É como foi comentado pelas gurias na postagem da prof Cláudia: há uma diversidade de materiais para proporcionar isso. Aulas de Literatura não se reduzem à Camões, Machado de Assis, Erico Veríssimo, escolas literárias (não estou dizendo que devemos abolir )...
O ensino de Literatura nas escolas hoje, visa desenvolver o senso crítico, humanismo, autonomia intelectual, independente se o discente continuará ou não seus estudos. O professor de Literatura deve utilizar sim cultura de massa em suas aulas , porém deve proporcionar, também, o contato com o cânone,visto que, se o aluno não tem este contato na escola, raramente o conhecerá. é neste contato que poderá perceber mudanças na língua,sociais.. ou seja, se faz necessário o cânone, mas não como única maneira de ensino de literatura.Haverá, muitas vezes, problemas com a aceitação do texto literário nas salas de aula,mas cabe ao docente saber conduzir, planejar o uso do texto literário.
É importante que a escola não foque apenas na metalinguagem. Deve fazer com que oaluno não queira somente ler para realizar "exercícios soltos ". Deve proporcionar que esta leitura lhe seja prazerosa, com um objetivo (opinar,se perceber como leitor..)
Tanto o docente, quanto o acadêmico deve ter consciência de que a área (Literatura, neste caso)escolhida por ele, não é uma das mais valorizadas pela sociedade, porém, é a que melhor prepara sujeitos para esta sociedade. É ela que desenvolve sujeitos críticos, capazes de refletir o mundo a sua volta, não somente com uma visão unilateral, mas com uma cosmovisão. E ao conseguir que um único aluno perceba este intuito, um estágio, ou prática docente, vale(rá) à pena.

E assim como disse a professora Cláudia em sua postagem: "Tudo isso fica borbulhando na minha cabeça."
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sexta-feira, 7 de maio de 2010

Um pouco de reflexão

Refletindo sobre "Lições do Rio Grande" deparo-me com a seguinte citação: "...é imprescindível considerar que, na educação básica, a literatura se propõe a formar leitores competentes por meio do estreitamento das suas relações com o gênero humano através do que leem..."
Vamos transpor isso para a nossa realidade de escola pública. Como posso formar leitores se não possuo uma estrutura para isso? Como fornecer obras se a bliblioteca está quase sempres fechada? Se não existe pessoas que possam trabalhar em nossa biblioteca? Se meus alunos não possuem recursos para adquirir livros?
"Formar leitores implica destinar tempo e criar ambientes favoráveis à leitura literária, silenciosa e individual, promovendo a leitura de obras variadas para as quais os alunos encontrem respostas para as suas inquietações, interesses e expectativas."
Como fazer isso? Será que existe alguma fórmula mágica a qual não tenho conhecimento? Como trabalhar com 35 alunos em sala de aula com obras variadas? Como trabalhar com 11 turmas? Algumas vezes atendendo duas turmas ao mesmo tempo?
Tudo isso fica borbulhando em minha cabeça! Será que sou muito pessimista e temos como fazer? Ou será que mais uma vez nos deparamos com teorias muito lindas mas que só funcionam no papel?

2 comentários:







Valesca Brasil Irala disse...
Oi Claudia... Vou expor o que eu penso sobre a formação de um leitor crítico. Para mim,leitor crítico não se faz apenas lendo as extensas obras do Romantismo ou Realismo. Se o objetivo do ensino da literatura, para as Orientações Curriculares do Ensino Médio é a formação do leitor, esse leitor pode se "formar" tanto a partir da letra de uma canção popular, um conto ou uma poesia. Se na biblioteca não há exemplares de romances extensos, não significa, na minha opinião, impossibilidade de formar um leitor crítico. Pode ser ilusão da minha parte, mas o valor literário de uma obra não está apenas nos cânones, está também na literatura popular, regional, oral...é óbvio que leituras de romances são importantes, mas a sensibilização para a leitura parte de gêneros menos densos, como os que eu mencionei. 8 de maio de 2010 16:13






Ana Paula Giffoni disse...
Eu concordo com a professora Valesca sobre que a sensibilização para a leitura se faz através da exploração de gêneros menos densos. Nosso grupo tem discutido isso nas reuniões, pois estamos pensando em estratégias para aproximar os alunos da literatura e também em como vamos elaborar nossas oficinas de literatura de forma que elas se tornem atrativas para eles, levando em consideração que grande parte do nosso público-alvo (alunos da escola CIEP) não são leitores e não possuem intimidade com obras literárias. A partir deste raciocínio pensamos em iniciar trabalhando com gêneros mais simples e então surgiram algumas idéias como utilizar o material que está saindo todas as quartas-feiras junto com o Diário Gaúcho: Literatura Brasileira em quadrinhos. Este material é muito interessante, pois reúne obras de nomes como: Machado de Assis, Lima Barreto, Aluízio de Azevedo, entre outros, porém apresentados em uma forma diferente de leitura, a qual acreditamos ser mais atrativa para que eles possam começar a despertar o interesse pela literatura. Pensamos também em explorar a “intertextualidade”, pois é possível encontrar em letras de músicas, poesias, filmes e outros gêneros referências a clássicos da literatura, desta forma acreditamos que é possível aproximar adolescentes que não possuem intimidade com grandes obras literárias e assim começar a trabalhar para a formação de leitores competentes, conforme está proposto nos referenciais curriculares. 12 de maio de 2010 07:16 
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quinta-feira, 6 de maio de 2010

Sabendo os dois lados da moeda....

Peço desculpas por demorar tanto para postar no blog sobre a minha observação (ontem foi o 1º dia), mas necessitava de tempo para saber como faria a postagem. Precisava desse tempo, ou melhor, desse distanciamento sobre as minhas anotações tanto materiais como não, para que fosse possível tentar ser imparcial.
Digo isso por que como diz o nome da postagem, ontem percebi a responsabilidade que é saber e vivenciar os dois lados da moeda, esta moeda entende-se por aulas de Língua(gem). Acontece que senti de mãos atadas em relação a tudo que sei que estou por enfrentar, seja por causa do PIBID, seja por prática profissional.
Observei que ontem a regente passava atividades de revisão para preparar os alunos para a prova, e o fato das atividades conter excertos de grandes obras, mas não haver o nome delas me fez refletir: "Pra que diabos se coloca um pedaço do texto e não se coloca o nome do poema da onde foi retirado? E se algum aluno quiser ler?" Foi quando percebei que ela usava as atividades retiradas de um polígrafo, e a ficha começou a cair.
Só caiu por completo quando perguntei quantos alunos tinha na aula que estava observando e me foi permitido que eu mesma olhasse no caderno de chamada. Mas quanta surpresa quando vi oS cadernoS de Chamada! Inacreditáveis 11 turmas!
Depois do tempo da aula, conversamos muito, muito mesmo, e isso foi muito importante para que eu percebesse e compreendesse melhor o outro lado, por que até então, estava apenas percebendo o lado do aluno, o que por vezes deseja inovações nas aulas mas não tem.
Outro aspecto que cabe ser salientado é a preocupação em oferecer igualdade entre as turmas, isto é, se o que for trabalhado numa turma, as outras turmas também farão. E isso é ótimo. Não existe a turma privilegiada, existe um equilibro que faz com que tudo corra bem.
Na conversa percebi o tom de preocupação na voz da regente, não preocupação por estar falando sobre isso comigo, mas sim de querer muito mudar, fazer coisas diferentes e não ter como.
Falei sobre o "contrato de leitura" e senti a vontade de por em prática esse contrato, mas existe uma realidade que a impede e que provavelmente irá causar muitas adequações nas idéias que Josi e eu temos : a falta da biblioteca estar aberta.
De que adianta ter uma biblioteca e não poder usufruir? Possuir idéias onde leituras vão ser utilizadas, digo leituras de literatura, se o local onde os alunos teriam acesso a este se encontra fechado?
Esse é os dois lados da moeda que me fez pensar muito:

a-os alunos querem (no meu imaginário) ler, seja livros, revistas, jornais (digo isso por que ontem percebi um grande interesse de um grupo de alunos no livro "A Cabana"), ou querer que a professora os estimule a ler, mas não terem onde conseguir as obras emprestadas?

b- a professora ter idéias de usar leituras e também não ter onde conseguir essa enorme variedade de livros?

E agora? O que fazer? Como disponibilizar os livros? Através da Internet? A sala de informática funciona duas vezes na semana e somente pelo turno da noite.

Aceitando idéias para aproximar os muitos alunos dos livros sem livros...






quarta-feira, 5 de maio de 2010

Mais uma etapa

Interessante a recepção dos alunos. Uns permaneceram calados,outros surpresos e eufóri cos. Acho que vamos fazer um bom trabalho. A escola conta com conosco



sábado, 17 de abril de 2010

A primeira reunião a gente nunca esquece

Bom pessoal, tenho que relatar primeiramente que fiquei muito feliz quando soube que faria parte do projeto PIBID. Foi simplesmente incrível a sensação, parecia que tive uma paralisia facial, por que meu rosto congelo num sorriso =D
Ontem (16/abril/2010) foi a primeira reunião do PIBID, onde nos nós conhecemos e discutimos sobre o projeto.
Só para variar e não perder o costume, tive que fazer das minhas. Eu moro em Dom Pedrito e os ônibus para Bagé são em horários muito não-práticos, por assim dizer. A reunião era às 16 horas e eu tinha duas opções:
a) ônibus das 12h15min e ficar esperando um bom tempo até as 16 sem nada para fazer ou
b) ônibus das 14h45 min, chegar um pouco em cima da hora, mas não ter que ficar horas sem ter o que fazer.
Escolhi a opção b e tive que pagar por isso.
Cheguei 5 min. atrasada e dei um furo: a reunião era na sala 3 e, quando estou nervosa e apavorada como estava ontem, fico num grau que denomino cegueira de não interpretar imagens, eu já tenho miopia, mas o nervoso intensifica...
Entrei na sala, olhei para todos, pedi desculpas por que estava na sal errada e sai...simplesmente assim, se não fosse a Valesca me chamar, eu teria ligado para ela para saber onde era, que eu estava no local errado...
Depois desse "furo", tudo fluiu.
Fomos apresentados as coordenadoras e já nos reunimos para tratar de alguns detalhes.


Do "grupo punk", como já foi nomeado, fazem parte:
Eu (Deise), Anderson, Josi, Leandro, Marcos e a coordenadora Cláudia

Tenho o enorme prazer de ter sido escolhida pela Valesca como "líder" do grupo, apesar das ameaças de golpe militar (espero que não seja preciso) hehehe
Algumas idéias já sobre oficinas já surgiram ontem mesmo que são :
* Oficina de figuras de linguagem (diferenças de uso na L.P e na Literatura) - título bem provisório, direcionado aos alunos a princípio e
* Oficina ???? - sem título, mas o assunto é sobre as orientações oficiais (PCNs e Referências Curriculares do RS), direcionada a professores.

Iremos trabalhar na escola Frei Plácido http://www.eefreiplacidobage.com.br/, sendo que estamos assim divididos:

Literatura: Josi i eu (Deise)
Língua Portuguesa: Marcos, Leandro e Anderson

Os meninos irão atuar (observar) os 1ºs anos, Josi o 2º e eu o 3º, no turno da manhã.

Segunda-feira, dia19/Abril/2010, iremos ser apresentados aos alunos e a escola, então espero não dar nenhum furo, tanto que irei no 1º ônibus para Bagé, evitando assim, atrasos =D

Decidimos fazer também reuniões semanais para que possamos discutir os textos, nos conhecermos e planejar ações. Bom pessoal, por enquanto é isso.

Bom final de semana e até a próxima postagem !!!






1 comentários:




claudia disse...
A visita foi ótima. ficamos nos conhecendo melhor. acho que trabalhar com o projeto e com os futuros colegas vai ser tudo do bom!!!! beijos 19 de abril de 2010 09:18

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