Blog de integração dos participantes do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID - CAPES, do curso de Letras da Universidade Federal do Pampa, Campus Bagé, com a Escola Estadual de Ensino Médio Frei Plácido e com a Escola Estadual de Ensino Médio Luiz Maria Ferraz - CIEP.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

OFÍCIO DE MESTRE- Miguel Arroyo

Há tanto tempo, vocês PIBIDIANOS me deram esse livro e eu só consegui começar a ler agora em “férias”. Mas não comecei a ler o livro pelo início, mas sim pelo capítulo 4 que se denomina A humana docência. Li este capítulo bem no início de janeiro e anotei algumas coisas que me chamaram a atenção para eu não esquecer, porque ainda estava em aula, e guardei, no entanto hoje, postando a leitura do outro livro me lembrei deste e resolvi compartilhar com vocês. O livro me colocou a pensar sobre a nossa profissão o “ser professor” a qual todos sabemos que não é um trabalho fácil principalmente quando se fala na humana docência. Também, me pôs a refletir a respeito de que o professor acha que “dar aula” é só chegar na sala de aula e passar o conteúdo no quadro, porque como o próprio ARROYO (p. 552010) afirma que : “não entra nos currículos de formação como ensinar/ aprender a sermos humanos”, ou seja, não damos espaço nas aulas para o diálogo com o aluno. Será que o aluno não deve ter os seus momentos na sala de aula? Sei que as aulas são curtas, mas não é possível dar esse espaço na sala de aula para o aluno? Muitos professores apostam na educação bancária através da qual só depositamos conhecimento nos nossos alunos. Será que nessas aulas não deveria haver um ligar em que os alunos também possam dialogar? Acredito que desta forma, os alunos possam aprender bem mais, participar das nossas aulas e estas se tornarem mais atrativas, além do que o de ser um trabalho mais fácil o de trabalhar os conteúdos com os nossos alunos. Também deixo para reflexão a seguinte citação:

“Aprendi, aprendemos que educar é revelar saberes, significados, mas antes de mais nada, revelar-nos como docentes educadores em nossa condição humana. É nosso ofício. É nossa humana docência.” (ARROYO, p. 67, 2010)

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