Produção textual e cultura: a interlocução necessária para a construção do saber
Hilário Bohn em seu
artigo “Produção textual e cultura: a interlocução necessária para a construção
do saber”, procura descrever, analisar e discutir como um grupo de professores
se posiciona sobre a recepção, produção e circulação de textos em suas aulas,
já que a linguagem escrita ocupa um papel predominante no ensino. Os professores-participantes
da pesquisa parecem estar preocupados com a maneira ineficaz e pouco competente
com que a leitura e a produção textual vêm sido trabalhada nas escolas. A falta
de habilidade na escrita, talvez esteja relacionada às abordagens de ensinar,
as quais necessitam constantemente de atualização. Além das abordagens de
ensino, outro fator que também pode ser responsável pela falha no ensino da
produção de textos é a vinculação que existe entre a escrita de textos com
avaliação escolar, vínculo que acaba aprisionando a criatividade dos alunos. Os
professores e as escolas parecem esquecer as responsabilidades educacionais que
lhe são atribuídas pela sociedade, geralmente atribuindo a culpa aos alunos por
não possuírem o hábito da leitura, como se este não devesse ser mantido em
todos os estágios da escolarização.
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