O texto nas atividades escolares, produção de conhecimento e autoria
As perguntas “Faz
sentido escrever textos na Escola?”, “Escrever na Escola constitui exercício de
cidadania?” e “A Escola se preocupa com a autoria textual?” compõem as seções
do artigo “O texto nas atividades escolares, produção de conhecimento e
autoria” de Osmar de Souza. Primeiramente o autor condiciona o sentido da
produção de textos em sala de aula, à competência dos professores ao lidar com
as contribuições que as pesquisas lingüísticas trouxeram ao longo dos últimos
anos. Por isso é de extrema importância a atualização dos professores, o que se
faz possível, por exemplo, através das formações continuadas. Além do sentido,
outro questionamento que surge sobre a produção de textos, é se esta atividade
constitui um exercício de cidadania, e o autor apesar de concordar e reforçar
que para tanto é preciso que cada atividade seja considerada como instrumento
de reflexão pessoal e social, esclarece que aqueles que não sabem ler e
escrever, não deixam de participar de outros exercícios de cidadania, como ele
mesmo diz: “cidadania antecede à palavra escrita”. Por último, o autor mostra
que ainda não há nas escolas uma preocupação com autoria textual, já que a
preocupação dos professores se dá excessivamente nas regras gramaticais.
Podemos ver que as metodologias utilizadas pelos professores precisam ser
sempre renovadas e também que há uma elitização da escrita, a qual precisa ser
urgentemente excluída do ambiente escolar.
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