Blog de integração dos participantes do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID - CAPES, do curso de Letras da Universidade Federal do Pampa, Campus Bagé, com a Escola Estadual de Ensino Médio Frei Plácido e com a Escola Estadual de Ensino Médio Luiz Maria Ferraz - CIEP.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

¡ Profe, no tengamos una tragedia educativa!

Achei muito interessante as idéias paradoxais dos textos, pois entendo que isso abre espaço para a reflexão. Sou adepta de um meio termo, pois acredito que a escola deve ser ao mesmo tempo tradicional e inovadora. Tradicional sem pensar em prática obsoletas como decorar, mas pensando sim em realmente aprender coisas que poderão (quem sabe ) ser interessantes para o nosso futuro. Nesse ponto concordo com o livro “A tragédia educativa” de Etcheverry. Acredito que o aluno deve aprender conteúdos tradicionais, claro que a forma como ensinamos deveria ser repensada. A gramática, por exemplo, é necessária para o desenvolvimento de um bom texto e é cobrada no ensino superior mas não aprendemos anteriormente, pois o ensino é descontextualizado. A questão essencial é aprender a ensinar de uma forma diferente, eficiente e dinâmica.

Quanto a utilização de novas mídias e jogos acredito ser imprescindível, pois uma aula divertida é uma aula na qual os alunos aprendem mais. Mas como diz Pocho no livro “Profe, no tengamos recreo” também é possível termos uma aula dinâmica sem o uso de nenhuma tecnologia, por exemplo: Ontem tive uma aula de Inglês, na qual os alunos foram divididos em grupo e tínhamos que fazer um debate em Inglês formal sobre o uso das tecnologias em sala de aula. O que era importante nessa atividade era, além da argüição, utilizar expressões formais. Todos os colegas acharam a atividade maravilhosa e eu nunca tinha visto alunos disputarem para falar, muito menos em inglês, e muito menos as 10 e 30 da noite, quando já estamos todos cansados. Fiquei pensando, por que esse tipo de atividade não é feita em uma aula de português? Além de desenvolver a capacidade argumentativa temos que falar formalmente (no contexto de um debate) e usar termos incomuns ao vocabulário coloquial.

1 comentários:

claudia Sanches disse...

Gostei da idéia Priscila. Pois como diz um dos autores, desculpem mas não lembro qual, uma aula expositiva pode também ser de grande valor, não podemos jogar fora tudo que a pedagogia tradicional descobriu até agora.

19 de fevereiro de 2011 às 05:36

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