Blog de integração dos participantes do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID - CAPES, do curso de Letras da Universidade Federal do Pampa, Campus Bagé, com a Escola Estadual de Ensino Médio Frei Plácido e com a Escola Estadual de Ensino Médio Luiz Maria Ferraz - CIEP.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

É possível compreender a complexidade de “La Tragédia Educativa” ?

Minha segunda leitura das férias foi o livro intitulado “La tragédia educativa” de Guillermo Jaim Etcheverry, só com o titulo realmente fiquei curiosa por saber do que tratava esse livro. Para minha surpresa, no primeiro capitulo o autor apresenta dados estatísticos a respeito da “Tragédia Educativa”, apontando questões sócio-culturais e políticas em meio ao cenário educativo. Através de exemplos e de problemáticas ele detalha a educação na Argentina. Isso me faz pensar que a educação no Brasil não é muito diferente, e o nível de exigência é o mesmo, tanto na educação básica quanto na educação superior. Ele questiona e pergunta ao leitor: Qual a razão para considerar a tragédia educativa contemporânea? A resposta que nos mostra é justamente a seguinte: essa humanidade contemporânea enfrenta e solicita novas modificações. Etcheverry faz muitas comparações no seu livro com estudantes do Japão, EE.UU,China, Argentina o nível cultural desses alunos e a preparação que os mesmos tiveram na sua educação. Pensando nos alunos que temos hoje em sala de aula, podemos dizer que eles são exigentes com a atualização e com a modernização através do uso de novas tecnologias, querendo sempre novidades em sala de aula porque as redes sócias hoje são mais rápidas, estão mudando a todo tempo. O aluno de hoje é assim, quer que a aula seja mais dinâmica, interativa, fazendo com que a aula fique menos cansativa. Como diz Etchevarry em relação ao aluno: “Así, es frecuente escucharlos afirmar que la escuela es “aburrida”.Que temas aburridos terminan por aburrir a los chicos en las aulas” (2009, p. 97). Essa realidade da Argentina não é diferente do Brasil, e isso se deve a mudança de comportamento da era digital.

3 comentários:

Priscila disse...

Oi Claudia, li teu post e fiquei pensando: será que realmente todos os alunos estão sedentos por novas tecnologias em sala de aula? Será que eles entendem que isso pode ser usado como ferramenta de ensino? Será que todos têm acesso a essas ferramentas? Será que eles conhecem uma aula não-tradicional e compreendem seu fim educativo? Será que eles refletem sobre os ganhos de um aprendizado interativo?
Concordo com o autor no ponto em que ele fala que não se deve privilegiar investimentos em tecnologia simplesmente por ser essa a tendência, um exemplo que o autor nos traz, e que também pertence a nossa realidade, é que algumas escolas sem luz elétrica recebem computadores. Penso que deveríamos investir mais em educação, mas primeiramente deveríamos qualificar os professores, dando-lhes matérias básicos, que muitas vezes não existem em sala de aula, e livros de literatura entre outros.

16 de fevereiro de 2011 às 13:25
Ânderson Martins disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Ânderson Martins disse...

Eu vejo este livro como um contraponto dos demais, porque o autor fala que na modernidade temos a necessidade de sermos entretidos e satisfeitos. Na realidade penso que ele ataca esse ato de sentir-se entediado, ele diz não ser necessário entender o motivo pelo qual se estuda algo e que o ensino hoje esta mais preocupado com os meios (desenvolvimento do aluno e visão do processo) do que com os fins (conhecimento atingido) colocando isso como fator importante para que hoje (segundo o autor) os estudantes aprendam menos. Para fortalecer essa idéia ele traz algumas questões que foram feitas pelos alunos.
Pensei também que se realmente esta se utilizando essas novas práticas na argentina, não sei se isso ocorre na maior parte das escolas e se a muito tempo para que possam ser comparadas pelas porcentagens trazidas pelo autor. Se sim, deveríamos repensar tudo, visto que o motivo principal para se pensar em contexto, realidade do aluno, jogos, etc. é fazer com que o aluno possa desenvolver-se mais. Claro que pensando em coisas realmente necessárias para sua vivência, não só pessoal como acadêmica.

16 de fevereiro de 2011 às 13:39

Postar um comentário

Seguidores