Blog de integração dos participantes do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID - CAPES, do curso de Letras da Universidade Federal do Pampa, Campus Bagé, com a Escola Estadual de Ensino Médio Frei Plácido e com a Escola Estadual de Ensino Médio Luiz Maria Ferraz - CIEP.

quinta-feira, 8 de março de 2012

O texto nas atividades escolares, produção de conhecimento e autoria. Osmar de Souza

Neste artigo, o olhar delimita-se a refletir em que medida as atividades escolares privilegiam a produção de um texto como ferramenta para ampliar conhecimento e em que medida instaura-se um aluno autor, pois o sujeito se descobre a cada momento lendo ou escrevendo. Amplia a sua visão de mundo, consolida uma percepção crítica acerca de tantas crenças, valores, posições políticas.
Segundo o autor na escola, não raro, assiste-se a um apagamento da voz do aluno ou a manifestação dela apenas para fins de estudos gramaticais.
Mesmo reconhecendo que os estudos gramaticais têm sua importância como ferramenta para uso adequado do código escrito (Cassany 1999) reduzir a textualidade à exploração gramatical seria limitar também a "economia das trocas linguísticas" (Bourdieu 1998);

Segundo Miguel Arroyo (2000) há 4 argumentos para escrever na escola de forma significativa:



  • Visão de postura docente (dialogia em oposição à monologia);

  • Saber pedagógico para ser vivido, mais do que transmitido;

  • Docência mais humanizante;

  • Tensão entre o "legalismo" e a "transgressão";

Afinal faz sentido escrever, se houver espaço para dizer não só o instituído.


Para refletir: Será que o "apagamento" da voz do aluno, assim como das pessoas em "geral" em determinados momentos não é efeito de relações de poder?

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