Blog de integração dos participantes do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID - CAPES, do curso de Letras da Universidade Federal do Pampa, Campus Bagé, com a Escola Estadual de Ensino Médio Frei Plácido e com a Escola Estadual de Ensino Médio Luiz Maria Ferraz - CIEP.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Ressignificando a aula de leitura a partir dos gêneros textuais.

Ressignificando a aula de leitura a partir dos gêneros textuais.
Cláudia Valéria Doná Hila
Este texto em especial, vem de encontro com as atividades que presenciamos no início do ano letivo de 2012. Ele trás justamente a questão do “saber e não fazer”, que muito se discutiu. Como a autora fala já faz mais de dez anos que os conceitos como texto e contexto, estratégias e fases de leitura etc, estão publicados nos PCNs. Na verdade a autora aponta a falta de teoria para trabalhar com o texto, como um dos limitadores dos professores. Isso é muito fácil de perceber quando estamos em sala de aula, alguns professores tem nos livros didáticos ou eles mesmos buscam textos ótimos de serem explorados, mas acabam com a possibilidade de qualquer atividade reflexiva e crítica, em favor da gramática.
A autora expõe no artigo, o trabalho de cursos de formação de professores que ela fez parte, e chegamos a uma conclusão, não importa se o gênero é literário ou midiático, a grande maioria acaba didatizando o gênero e usando-o como pretexto. O que se percebe é que às vezes é involuntário, o professor quer fazer algo diferente, mas não consegue, pois tem para si que “ensinar língua portuguesa” é antes de tudo, ensinar as regras gramaticais, como se fosse possível ser crítico ou reflexivo diante de um texto, apenas sabendo gramática. Também penso que como disse o outro texto que li, que faz parte da cultura da sala de aula, mas que a muito se vem combatendo e que cada vez mais se faz necessário.
Também percebemos que falta a preparação de um professor “ autor”, crítico e reflexivo nas universidades, pois se pararmos para pensar a nossa realidade hoje, ainda temos muitos alunos da graduação que dizem (como os alunos do fundamental) que não sabem escrever. Alunos estes, que ainda trazem ranços de sua passagem escolar. Pensemos então, que é uma postura a ser modificada lá nos bancos das universidades, para conseguir chegar a sala de aula. Olhar o texto como parte da interação social é o mínimo que o professor deve buscar em sua sala de aula.

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